Perguntas para psicóloga sobre CONFLITOS FAMILIARES NO DESEMPREGO
- Como trabalhar a fase de desemprego de um parente e como ajudá-lo?
Não é uma tarefa fácil para ninguém, porque geralmente o desempregado fica mais nervoso e preocupado, gerando muitos conflitos familiares.
Nesse momento é necessário, que a família se una, apoie uns aos outros e compreenda a situação do desempregado para não fragilizar mais os relacionamentos.
- Como os filhos podem ajudar com o desemprego de um pai ou mãe?
Em primeiro lugar é muito importante os filhos, mesmo quando crianças, estarem cientes dos problemas familiares.
Essa é a hora de:
- motivar a pessoa e não de cobranças;
- é fundamental o incentivo para uma nova recolocação profissional, não desistir, ir em busca de uma nova oportunidade com insistência;
- para assim ir atenuando o sentimento de desespero.
- Como lidar com os familiares do meu marido, porque nessa fase de desemprego, a irmã o julga muito. Como agir com a família dele, que cobra demais?
Em primeiro lugar você tem que se preocupar com seu marido e não com os seus familiares, porque isso poderá prejudicar a união do casal, levando a uma desestrutura familiar, que já deve estar sobrecarregada emocionalmente com a situação e isso só facilita pata ter respostas mais negativas nos laços familiares.
- Quais as consequências e sintomas de acordo com as perdas do desempregado? Pois é uma perda que gera insegurança e autoestima rebaixada.
Essa situação de desemprego gera sintomas, consequências psicológicas e sociais, como:
- transtornos mentais leves;
- depressão e desespero;
- estresse;
- sentimentos de vergonha e humilhação;
- diminuição da autoestima;
- falta de dinheiro, que leva a crise de angústia;
- crise de ansiedade;
- estado de ânimo e humor reduzidos;
- sentimento de frustração e insatisfação pela vida;
- distúrbios do sono;
- e muitas vezes até dificuldades cognitivas.
- O que fazer para nos relacionarmos bem nessa fase do desemprego?
Aqui vão algumas dicas para ajudar o desempregado e a sua família nessa fase, que são:
- aconselhem-se uns aos outros;
- não nomeie sua família como “Desemprego”;
- envolvam-se e apoiem uns aos outros;
- unam-se, façam atividades em comum, preencham o tempo vazio;
- mantenha os mesmos hábitos e rotina;
- inclua os filhos nessa situação, não os deixe de lado, eles precisam e tem o direito de saber os problemas familiares;
- incentive a busca por contatos profissionais, não espere que eles venham até você, faça o movimento;
- tente ser feliz, não se invada por sentimentos negativos e destrutivos;
- não esqueça de investir na autoestima, não perdendo seus contatos, evite o isolamento;
- agradeça os que estão ao seu redor de apoiando.
Vídeo do tema: https://www.youtube.com/watch?v=25UnfK-wWBs&t=21s
Paula Espíndola
Psicóloga e Terapeuta Sexual
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